O grande desafio

Ilhéus: contrastes e desafios
Maurício Maron

Ilhéus completa no próximo dia 28, 485 anos de história. A data também nos revela um grande desafio. Estamos a 15 anos dos cinco séculos.

Por isso, uma cidade da importância de Ilhéus não pode se sentir estagnada enquanto o tempo passa velozmente.

É senso comum que a cidade, depois de Mário Pessoa, intendente entre os anos de 1924 e 1925, reeleito no período de 1926 a 1927, precisa de um novo gestor moderno, eficiente, participativo e ousado.

É preciso que um futuro prefeito ou prefeita da cidade, saia do óbvio.

Que pense que pintar meio-fio não pode ser obra. Que obras do governo do estado não podem integrar seus feitos. Não misturar realização com obrigação.

Ilhéus é berço-mãe da civilização regional. Mas hoje não passa do décimo município mais importante do estado. Vem descendo a ladeira. Sem freios.

E para mudar este quadro é preciso mais que pintar meio-fio, bater nas costas de eleitor, nomear parentes de apoiadores e vereadores, fazer festa para subir no palanque, chorar as dificuldades a toda entrevista concedida.

É preciso inovar, senhores e senhoras “lideranças”.

Assumir um papel de protagonista de uma história. Virar a página dela. E pôr a mão na massa.

Ilhéus precisa ser história e ser moderna. Conservar o que de bom construiu e construir o que e bom precisa ser feito para melhorar a vida dos seus moradores.

Taí o grande desafio.